O Hospital de Braga realizou, a 21 de março, um simulacro com o objetivo de testar as Medidas de Autoproteção. O simulacro contou com o envolvimento dos Bombeiros Sapadores de Braga, Serviços Municipais de Proteção Civil, Proteção Civil do Distrito, PSP e Polícia Municipal para contemplar todas as vertentes de um cenário real.
Cenário criado
Soa o alarme no piso 3 do Hospital de Braga. Uma explosão no Laboratório do Serviço de Patologia Clínica, que provoca 5 vítimas, despoleta a evacuação dos utentes e profissionais dos Serviços de Imunohemoterapia, Anatomia Patológica e Patologia Clínica.
É dado o alerta para os agentes da Proteção Civil. Chega ao local a equipa dos Bombeiros Sapadores de Braga que evacua as vítimas e estas são transportadas para a Urgência do Hospital de Braga onde foi acionado o Plano de Catástrofe.
Associado a este cenário os profissionais do Bloco Operatório foram também envolvidos, num exercício teórico, em que simularam uma possível evacuação das 12 salas de cirurgia a funcionar e dos doentes que se encontravam no recobro.
No final do exercício Sílvia Oliveira, gestora do Risco do Hospital de Braga e responsável pelo simulacro, fez um balanço positivo e destacou a “rapidez dos profissionais da área afetada na evacuação para um local seguro”. Afirmou, ainda, que “os objetivos definidos para o exercício foram alcançados e foi possível colocar em prática todos os procedimentos definidos para a resolução de uma emergência e evacuação de pessoas”.
Em relação à articulação com as entidades externas, a responsável pela área de Gestão do Risco realçou a importância destes exercícios para que estes profissionais conheçam as estruturas e procedimentos do Hospital de Braga.
Marinha Esteves, 2º Comandante Distrital da Proteção Civil de Braga, presente como observadora e avaliadora do exercício, fez também um balanço positivo das operações no cenário criado e afirmou que “as entidades envolvidas tiveram uma resposta muito positiva e coordenada”. Para Marinha Esteves, este tipo de exercícios são “sempre muito positivos” pois servem para “testarmos a operacionalidade tanto dos Bombeiros, como das forças de segurança e até mesmo dos Serviços do Hospital”.
No simulacro estiveram envolvidos 6 bombeiros, 1 viatura dos Sapadores de Braga, 8 efetivos da PSP, apoiados pela Polícia Municipal e do Hospital de Braga cerca de 200 profissionais de saúde.
Além de ser uma exigência legal e de fazer parte do processo de acreditação, a realização de simulacros visa verificar a eficiência dos processos de emergência em situação de crise ou de catástrofe e testar a resposta dos profissionais e das estruturas de segurança.
Este simulacro foi encarado por todas as entidades envolvidas como um momento de formação e uma oportunidade de verificação dos processos e circuitos idealizados.